terça-feira, 18 de agosto de 2009

As Peripécias da Jenóca no Brasil!


Jenny e Eu
...
Em Homenagem à Minha Querida Amiga Jennifer Shinner:

Depois de mais ou menos uns cinco anos longe do Brasil, essa doida apareceu por aqui sem aviso prévio.

Numa manhã de quarta-feira meu celular toca às oito e meia da manhã, era número restrito. Pra sorte dela, eu estava de bom humor e atendi, pois não sou adepta a atender quem não quer se identificar.

- Alô.

Ela fez alguma brincadeira que eu não me lembro agora, e isso significa que eu não estava de tão bom humor assim, pois respondi:

- Com quem você quer falar? (do tipo, pára com essa gracinha, Sra. Sem Identificação, e diz logo o que quer, mas antes prove que me conhece. Sei que é grosseria, mas, por incrível que pareça, não reconheci a voz da criatura).

- Má Quê! Acordou agora?

Bastou o “Má Quê” pra eu saber que se tratava de uma das Senhoritas Shinner. Dois segundos depois, identifiquei qual das duas era, já que a voz da Jenny é incrivelmente idêntica a da Shar. Sei quem é quem pela maneira de falar. É como reconhecer irmãos gêmeos idênticos, quando você é da família ou amigo próximo, pois as demais pessoas sempre conseguem errar, mesmo tendo 50% de chance de escolher o nome certo, antes de chamar um deles.

- Sua louca! Lógico que não. Estou trabalhando.

- Má Vá! Imaginei mesmo que estava trabalhando. Você vai ficar livre hoje?

- Vou, às 18h00, assim espero.

Eu achava que a cidadã, de dupla cidadania, diga-se de passagem, ia querer me ligar após meu horário de trabalho, pois sempre que liga, faz dessa maneira.

- Onde a gente pode se encontrar?

- Como assim “onde a gente pode se encontrar”? Tá me zoando?

- Não. Tô aqui, hospedada no hotel tal, que fica na rua tal, blá, blá, blá...

Era verdade! Ela tava aqui. E eu tinha um aniversário “sobrinhês” pra ir, mas também não podia deixar de me encontrar com a Jenóca, depois de tanto tempo e tanta saudade.

Combinamos horários e lugares, descombinamos e deixamos pra combinar depois e etc. No fim, ela disse que iria pra outra cidade no dia seguinte, mas que no sábado passaria por aqui novamente. Como eu tinha o aniversário e por isso teria que reduzir o tempo do nosso encontro, achei interessante marcarmos pro sábado e assim foi. Deixamos combinado que almoçaríamos juntas e que ela me ligaria antes pra nos encontrarmos.

No sábado, escolhi um restaurante que fica no meio do mato, bem legal, pois achei que era a cara dela. Fomos pra lá com celulares apostos esperando que a moça ligasse e nada. Almoçamos e quando já estávamos fazendo a digestão, ela liga. Então fomos encontrá-la no pior lugar que alguém poderia querer visitar, o shopping.

Chegando lá, optamos por uma chopperia. Conversa vai, conversa vem, ela começou a contar as peripécias dela com o namorado inglês no Brasil. Disse que foram se encontrar com um amigo dela num barzinho. Colocando o assunto em dia e tal, o sacana do amigo disse pra ela: “peidei”.

Ela, sem noção, caiu na risada. O namorado ficou curioso e perguntou do que falavam. Ela, explicou em inglês pro moço, o que o amigo havia falado. E o namorado tão doido quanto, achou interessante e perguntou em inglês, como se dizia “peidei” em português. Nesse momento a garçonete se aproximava, e bem na hora que a moça chegou, se curvando pra perguntar qual seria o pedido da Dona Jenóca, coincidiu dela responder a pergunta do namorado: “peidei”.
Agora pára e visualiza a situação! rsrs

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Situações Curiosas


Estávamos todos sentados à mesa, comendo nachos com patê de alho e cebola. Entre uma conversa e outra, começamos a falar de situações curiosas. Todo mundo comentou a sua, até que a nova namorada do personagem coadjuvante da história resolveu contar um fato curioso que ela havia presenciado na adolescência.
Entre um nacho e outro, a menina foi falando. Aliás, nachos sem patês: ela evitava os deliciosos molhos para poder beijar o namorado tranquilamente depois (acho que ela devia ter provado. Primeiro porque estavam deliciosos e, depois, porque o hálito fresco não fez com que o namoro deles durasse). A menina contou que, certa vez, estava numa danceteria com uns amigos e de repente, do nada, surge no meio da pista de dança, com direito a luzes e holofotes, uma mãe enlouquecida atrás de seu filho. O negócio é que essa mãe não estava só enlouquecida, como também estava num figurino de abalar a memória de qualquer cidadão que estivesse presente na tal balada aquele dia. Ela não só invadiu o lugar, como circulou em todos os seus ambientes de camisola prata e pantufas. Pois é! A história curiosa que a menina contava era de uma mãe enlouquecida que invadia a balada de camisola e pantufas, atrás de seu filho fujão. Mas, pra espanto da garota, todos começaram a rir da história não só pelo fato “curioso”, mas com uma certa intimidade... Foi aí que o namorado tratou de revelar que o tal garoto que era procurado naquela noite, era ele. A candidata a sogra, rindo muito, explicou que o filho havia dito que iria à casa do amigo e que voltaria logo. Ela já estava pronta pra dormir, quando começou a achar que o menino estava atrasando demais. Como tinha que acordar cedo pra trabalhar no dia seguinte e queria resolver logo isso, colocou a filha mais nova no carro e foi, do jeito que estava, até a casa do amigo de seu filho, para buscá-lo. Chegando lá, descobriu que eles tinham ido pra tal danceteria. Ela ficou muito brava, pois o filho mudou os planos e não avisou nada, sendo que ele tinha aula de manhã no dia seguinte. Ela então não teve dúvidas: foi até lá buscar o adolescente irresponsável. A filha, que percebeu o tamanho do mico que podia pagar junto com o irmão (e de graça, no caso dela) se escondeu embaixo do banco, assim que o carro foi estacionado devidamente em frente à balada. Ela não podia acreditar no que estava acontecendo, porém, também não duvidava que uma mãe furiosa fosse capaz de invadir um lugar de camisola.
Chegando à portaria, a mãe enfurecida ainda foi legal e pediu que anunciassem o nome do menino no microfone, pedindo que ele se retirasse do local. A música parou e o anúncio foi feito. Todo mundo “pescoçou” pra saber quem era a figura anunciada no microfone. E o filho adolescente, cheio de preocupações com o que os outros podiam pensar, ao ouvir o comunicado, resolveu não pagar esse mico e ficou lá, como se nada tivesse acontecendo, como se não fosse com ele, apesar do amigo quase ter denunciado de quem se tratava. Ele só não imaginava que tomando essa atitude, a situação poderia ficar pior, ou seja, não passou pela cabeça da criatura que a mãe dele entraria pra procurá-lo, pessoalmente. E não apenas entraria, mas entraria de camisola e pantufas. rs
Acho que se ele soubesse, teria saído na primeira oportunidade, aliás, não teria nem saído de casa naquele dia. rs
Só sei que essa história acompanhada de nachos, rendeu muitas risadas.