Depois de tanto tempo foragida, hoje ela decidiu aparecer com uma mensagem sem-vergonha no meu orkut.
Como faz um tempo que ela se mandou pra “Zurópa”, e sinto a falta de sua companhia, a postagem de hoje será dedicada à minha querida amiga quase balzaquiana.
Quando eu a conheci, tive medo dela. Até então, eu era amiga de sua irmã do meio, que estudava comigo no colégio, a Jenny.
Um dia estava na casa da Jenny vendo tv, quando a irmã mais velha dela entrou na sala com sua notável cabeleira ruiva. Ela fazia faculdade e morava em Floripa sozinha e já dirigia, era gente grande. O que me assustou, não foi o fato da moça ser tão independente, mas sim a cara de brava que existia em meio aquela cabeleira vermelha.
Passou. Dias depois, fui ao sarau que tava rolando na cidade, e como havia combinado de ligar pra Jenny assim que chegasse lá pra explicar o caminho do lugar, disquei e de repente atenderam:
- Alô.
- Quem fala?
- Com quem você quer falar?
- Com a Jenny. Jenny?
- Só um minuto.
Meu Deus! A voz das duas era idêntica, só o jeito de falar que era diferente, por isso fiz a bobagem de perguntar quem era que estava falando. Ela ficou indescritivelmente indignada com minha pergunta, como se eu fosse a pessoa mais sem educação do mundo.
Primeira e segunda impressão, dizem que, é a que fica.
Mais de um ano depois, estou eu no meu primeiro dia de aula no cursinho e quem entra pela porta? A ruiva. Sim, ela havia abandonado a faculdade de Floripa e tava com novos planos. Eu a chamei quando a vi entrar. Tagarelamos e desde então a primeira impressão se foi pelo buraco.
Muita água rolou e antes da dona ruiva se aventurar pela Europa, ela tava morando com a Pepper e a Pussy bem pertinho de casa. Eu ia lá direto, pelo menos duas vezes por semana, antes de ir à faculdade. Eram tardes animadas, a gente ria muito, falava muita bobagem, bebia muito refri ou breja, era ótimo.
Tinha dia que chovia dentro da casa dela, outras vezes ela contava histórias hilárias de seu trabalho.
Saudade da minha amiga quase balzaquiana, apesar de que pra ela o tempo já passou faz tempo. Acredita que uma vez no meio de uma conversa ela iniciou uma frase com as seguintes palavras: “quando eu era jovem”? O que foi aquilo? Falou a vovozinha. Aquela frase não combinava com a dona da voz. Dava pra enxergar uma senhorinha grisalha com a bengala na mão.
Sardade da Fiat Lux! E agora, a megera mal me escreve. MSN? O que é isso? Nunca mais entrou. Aí volta e meia ela manda scrapzinho sem-vergonha, achando que vai me enrolar.
Como faz um tempo que ela se mandou pra “Zurópa”, e sinto a falta de sua companhia, a postagem de hoje será dedicada à minha querida amiga quase balzaquiana.
Quando eu a conheci, tive medo dela. Até então, eu era amiga de sua irmã do meio, que estudava comigo no colégio, a Jenny.
Um dia estava na casa da Jenny vendo tv, quando a irmã mais velha dela entrou na sala com sua notável cabeleira ruiva. Ela fazia faculdade e morava em Floripa sozinha e já dirigia, era gente grande. O que me assustou, não foi o fato da moça ser tão independente, mas sim a cara de brava que existia em meio aquela cabeleira vermelha.
Passou. Dias depois, fui ao sarau que tava rolando na cidade, e como havia combinado de ligar pra Jenny assim que chegasse lá pra explicar o caminho do lugar, disquei e de repente atenderam:
- Alô.
- Quem fala?
- Com quem você quer falar?
- Com a Jenny. Jenny?
- Só um minuto.
Meu Deus! A voz das duas era idêntica, só o jeito de falar que era diferente, por isso fiz a bobagem de perguntar quem era que estava falando. Ela ficou indescritivelmente indignada com minha pergunta, como se eu fosse a pessoa mais sem educação do mundo.
Primeira e segunda impressão, dizem que, é a que fica.
Mais de um ano depois, estou eu no meu primeiro dia de aula no cursinho e quem entra pela porta? A ruiva. Sim, ela havia abandonado a faculdade de Floripa e tava com novos planos. Eu a chamei quando a vi entrar. Tagarelamos e desde então a primeira impressão se foi pelo buraco.
Muita água rolou e antes da dona ruiva se aventurar pela Europa, ela tava morando com a Pepper e a Pussy bem pertinho de casa. Eu ia lá direto, pelo menos duas vezes por semana, antes de ir à faculdade. Eram tardes animadas, a gente ria muito, falava muita bobagem, bebia muito refri ou breja, era ótimo.
Tinha dia que chovia dentro da casa dela, outras vezes ela contava histórias hilárias de seu trabalho.
Saudade da minha amiga quase balzaquiana, apesar de que pra ela o tempo já passou faz tempo. Acredita que uma vez no meio de uma conversa ela iniciou uma frase com as seguintes palavras: “quando eu era jovem”? O que foi aquilo? Falou a vovozinha. Aquela frase não combinava com a dona da voz. Dava pra enxergar uma senhorinha grisalha com a bengala na mão.
Sardade da Fiat Lux! E agora, a megera mal me escreve. MSN? O que é isso? Nunca mais entrou. Aí volta e meia ela manda scrapzinho sem-vergonha, achando que vai me enrolar.
Mas beleza, eu gosto dela mesmo assim.
2 comentários:
Caracas! O que foi isso??? Meu Deus... ha tempos eu nao me sentia tao bem... Muito obrigada amiga do meu coracao, estou realmente muuuuito feliz pelas suas palavras.
TE ADORO DE PAIXAO!
Beijo enorme nel cuore!
Oi Mariana!
É... acho que isto foi uma descrição bastante razoável da sua amiga quase-balzaca! E olha que eu a conheço bem.
Pise no calo dela pra ver um dragão em plena forma!
Por outro lado... apesar da ocasional carranca, ela é uma amigona muito, muito, muito (haja "muito"), leal! E risonha!
Eu também ando cheio de saudades dela...
Beijo pr'ocê
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